Fundação C.A.S.A.
Era conhecida como FEBEM, Fundação Estadual Para Bem Estar do Menor, e uma instituição ligada a secretaria do estado e defesa da cidadania.
Prevê a construção de 57 unidades no Interior, sendo que 22 já estão funcionando. Cada unidade tem capacidade para 40 jovens internados e 16 em internação provisória e são administradas em parceria com entidades indicadas pelos Municípios. A taxa de reincidência é de 3,21% contra 29% da antiga FEBEM.
Tem como objetivo principal aplicar em todo o Estado as diretrizes e as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente, através da educação, profissionalização, assistência à família e apoio a dependentes químicos e portadores de distúrbios mentais, e planejando soluções para o atendimento de crianças e adolescentes, na faixa de 12 a 18 anos, infratores buscando sua reintegração social. Visa se tornar referência no atendimento ao adolescente infrator, utilizando-se de pratica humanas, personalizadas, descentralizadas na aplicação das medidas sócio-educativas, uniformes, com controle e avaliação das ações e no reconhecimento de seus colaboradores. Sua finalidade é cumprir as decisões da Vara da Infância e Juventude; elaborar, desenvolver e dar continuidade a programas de atendimento integral, que incluem a profissionalização e a reintegração social do adolescente; selecionar e preparar colaboradores necessários à execução dos programas sócio-educativos e aprimorar sua capacidade profissional, mantendo atividades de formação contínua, aperfeiçoamento e reciclagem de profissionais; participar de programas comunitários e estimular a comunidade para obter sua colaboração para o desenvolvimento de programas de reintegração social-cultural, educacional e profissional dos adolescentes; proporcionar assistência técnica aos municípios que pretendem implantar obras ou serviços destinados ao mesmo objetivo. Seus principais valores são: Justiça, Ética e Respeito ao Ser Humano. C.A.S.A-SP da, a aproximadamente 18 mil adolescentes em todo o Estado de São Paulo, assistência com programas sócio-educativos específicos, (privação de liberdade, semi-liberdade e liberdade assistida), dependendo do grau infracional e da idade. Semi-liberdade, Liberdade assistida e Privação de liberdade.
Todas as unidades oferecem complementação escolar, como escolarização formal e cursos como: artes plásticas, artesanato, crochê, bisqüi, cestaria, panificação, computação, inglês ou espanhol, teatro, oficina de percussão, violão, cavaco, coral, dança de rua, teatro, fotografia, confecção de berimbau; a pratica de esportes como: capoeira, futebol, vôlei, basquete, handebol, yoga; e atividades de lazer como: xadrez, assistir televisão, assistir filmes, assistir telenovelas, dominó, pimbolim, tênis de mesa e dama.
O Governo do Estado de São Paulo oferece aos jovens atendidos pela C.A.S.A. internação e atividades sócio-educativas que procuram levá-los à recuperação e à reintegração social. Ao mesmo tempo, muitas empresas públicas e privadas, ONGs (organizações não-governamentais) e até mesmo indivíduos voluntários, entenderam a importância de oferecer apoio para que os jovens em conflito com a lei possam ser recuperados. Uma das maneiras de se ajudar a instituição é o apadrinhamento de uma unidade, assumir os problemas e se tornar um gerente paralelo na C.A.S.A. Os padrinhos contribuem para enriquecer e motivar as famílias e funcionários junto com o jovem.
Alem do apadrinhamento, atualmente existem várias parcerias com órgãos do Governo do Estado de São Paulo, empresas privadas, universidades e entidades não-governamentais atuando com programas de capacitação profissional e de abertura de vagas de emprego. Temos, por exemplo, empresas como o Grupo Pão de Açúcar, Livrarias Saraiva e Banco Itaú, que somam um total de mais 500 postos de trabalho, aproximadamente