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Projeto Jovem do Amanha

   

Tendo em vista os problemas apresentados neste trabalho, foi elaborado um projeto voltado, principalmente, para a reintegração do menor infrator na sociedade e sua inserção no mercado de trabalho. Visando, também, melhoraria da capacitação e reciclagem dos funcionários, pois eles também contribuem para a recuperação do jovem.

         Uma das características percebidas dentro da C.A.S.A. é a baixa escolaridade entre os internos, 68% dos internos possuem conhecimentos somente do Ensino Fundamental e 5% de analfabetos e semi-analfabetos e, tendo em vista o projeto que visa não somente profissionalizar, mas também capacitar o jovem para o mercado de trabalho e a sociedade, primeiramente se organizaria os menores de modo que os graus de escolaridades fiquem separados, para que se pudesse ministrar aulas de alfabetização e seqüência escolar, aplicadas por estagiários de Pedagogia e sendo reconhecidas pelas Faculdades como parte das horas obrigatórias de estágio do Curso, alfabetizando e possibilitando ao jovem o término do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, por meio do EJA (Educação de Jovens e Adultos) o antigo supletivo, por exemplo. Busca-se também uma homogeneização dos menores que serão profissionalizados e um incentivo ao ingresso na Faculdade.

         Devidamente alfabetizado, o jovem passaria para a profissionalização, que ocorreria dentro das dependências da ONG e contaria com o apoio das empresas e indústrias colaboradoras, que investiriam com tecnologia e capital, obtendo no fim do processo uma mão-de-obra qualificada para suas necessidades e o abatimento do Imposto de Renda, pelo projeto social apoiado. O jovem ingressaria direto no emprego em que foi capacitado, com a Carteira de Trabalho devidamente regularizada, e seria assistido por seu superior durante sua adaptação no novo cargo.

         O período de capacitação e profissionalização não seria remunerado, porém a ONG, junto com seus colaboradores, ofereceriam serviços médico-odontológico, benefícios de Vale-Transporte, Vale-Alimentação e cesta básica para o menor. Haveria também grupos de apoio para dependentes químicos e familiares, formados por pessoas voluntárias que trabalhariam dando palestras e compartilhando experiências entre os membros.

         Vale ressaltar que somente jovens interessados e de bom comportamento comprovado teriam o direito de participar do projeto, pois o que se deseja é a reintegração total dos mesmos na sociedade e no mercado de trabalho, para que não reincidam na criminalidade, e não simplesmente uma forma diferente de recreação ou um desencargo de consciência